É comum hoje, nas escolas,
assistirmos crianças com dificuldades de aprendizagem. Por mais habilidade que
o professor tenha, o aluno não consegue interagir na sua disciplina, atingindo uma
nota satisfatória. Não é difícil presenciarmos estudantes preocupados com seu
rendimento escolar. E entendo como é angustiante assistirmos a cenas de pais e
mães contrariados, desapontados com os próprios filhos, por não atingirem boas
notas na escola, mesmo sabendo que “esses meninos e meninas só fazem isso:
Estudar”.
Pois bem. Na verdade, em muitas situações, o problema não
é que a criança “seja preguiçosa” ou queira apenas brincar ou se divertir e não
estudar. Existem crianças que, por mais que façam, não conseguem se concentrar
suficientemente e aprender como os demais colegas. Por isso se revoltam, ou
deixam “prá lá”, como elas mesmas dizem. Pensem em nós adultos. Quando nós
encontramos algo que é tão difícil para fazer, muitas vezes, também deixamos “prá
lá”. A diferença entre os adultos e as crianças, nesse caso, é que os adultos
possuem a consciência da importância do estudo, do aprendizado para a vida
futura e a criança não pensa no futuro. Devido a seu imediatismo, as crianças
pensam apenas no hoje.
Assim, a causa desse problema é tão imperceptível que não
é todo mundo que enxerga. É preciso ser um profissional da área para entender o
que aquela criança, jovem ou adulto está sentindo. A causa pode estar bem atrás,
até mesmo antes do nascimento desse bebê ou durante sua gestação. Pode ter sido
durante o nascimento, na infância, nos primeiros anos de vida, pode ser
genético, ter sofrido algum acidente, pancadas na cabeça, má alfabetização,
professor incapacitado, ... São inúmeros, os casos.
Por isso, é importante o diagnóstico de um psicopedagogo
habilitado e experiente, que possua certo tempo de clínica, para entender o que
se passa com seu filho.
Não deixe para depois, porque quanto mais cedo
descobrirmos a dificuldade, mais cedo será tratada e amenizada.
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