domingo, 29 de maio de 2016

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

EXIGIR SIM, MAS SEM EXAGEROS.

Como Psicopedagogo, tenho observado a forma como alguns pais chegam ao consultório trazendo medos e exigências que os impedem de transmitir a segurança necessária a seus filhos. Muitos, acredito, precisariam de uma terapia para poder entender e acompanhar seus pequenos sem causar, para ambas as partes, tanto estresse.
Algumas vezes comprovo que o problema em casa não parte dos filhos e sim, do comportamento inadequado e até exagerado de alguns pais, quando querem que seu filho seja sempre o melhor da turma, que tire sempre as melhores notas, que tenha a melhor caligrafia, que seja o primeiro a ser convidado para participar de eventos da escola, tudo isso vai lhe transformar num pai ou numa mãe frustrada, porque a perfeição não existe no nosso mundo. Conhecer seu filho, entendê-lo e saber suas limitações é imprescindível para educá-lo com maestria.   
Lembro-me de uma estória sobre uma criança com idade de cinco anos, que o pai, preocupado, levou até um consultório psicopedagógico porque até então, seu filho não sabia ler e a resposta da psicopedagoga foi categórica:
“-O senhor está preocupado por que? Tem um emprego para seu filho e ele precisa assinar a carteira de trabalho?”
É preciso respeitar as fases e os limites de cada criança. Porque Mariazinha chegou ao primeiro ano já sabendo ler alguma frase, não é certo que Joãozinho vai chegar lendo alguma palavra. Vai depender de muitos fatores e precisamos ter sensibilidade para entender e aceitar as respostas que a vida nos presenteia. Entretanto, eu costumo dizer que tanto Mariazinha como Joãozinho irão chegar à universidade. Talvez um chegue primeiro do que o outro, mas os dois chegarão. Pensando dessa forma, lembrei-me de um título de um livro de Barry Stevens que diz: “Não apresse o rio, ele corre sozinho”.
Não estou querendo dizer com isso, que precisamos deixar os estudos do nosso filho correr a revelia. Não é isso. Porém, precisamos ter paciência, sentarmos com eles para ajudar na lição de casa, acompanharmos sua agenda, aplaudir quando receber uma nota acima da média e incentivá-los a melhorar quando receber outra abaixa da média. É ganhando e passando confiança aos filhos, que iremos educar nossos meninos e meninas para a vida.


Pp. Hebert Ezequiel

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Psicopedagogo e Aulas Particulares.


Nessa casa, trabalhamos as dificuldades de aprendizagens como também acompanhamos nossos alunos na sua caminhada escolar. 

Estamos na Rua dos Tororós, nª 1857, Bairro lagoa Nova, na esquina com a Rua Almirante Tamandaré, em frente ao CORREIOS. Os interessados que precisarem de uma avaliação psicopedagógica pode entrar em contato pelos números (84) 98733-9780 oi; (84) 99614-9992 Tim ou (84) 99491-2253 claro. 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Voltando as aulas.


Está para iniciar um novo ano letivo e fico pensando nas crianças com dificuldades de aprendizagens que surgirão nos nossos consultórios, sempre carregando a máxima pelos pais de que ela ou ele “está com preguiça de estudar”.  O que, geralmente, quando o professor me recomenda, é percebido entre uma sessão e outra, que não é bem assim.

 Tenho atuado desde o ano de dois mil e dois descobrindo que na maioria dos casos, essa “preguiça” vem acompanhada de alguns transtornos de aprendizagem como Déficit de Atenção, dislexia, disgrafia, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade - TDAH, ou outro transtorno.

Quando não estão presentes alguns desses transtornos, o jovem demonstra que, durante a sua vida escolar, ficaram lacunas abertas que não foram preenchidas e que assim, mesmo não entendendo determinados assuntos, essas lacunas foram empurradas para o futuro e que, em determinado momento, quando cobradas novamente pelo professor, existe a necessidade de fechá-las. Nesse caso, chamo, particularmente, não de dificuldades de aprendizagens, mas de problemas de aprendizagens que serão trabalhadas por um psicopedagogo e que comumente conseguimos saná-los.

Assim, deixo um recado para os pais: não rotulem seus filhos de preguiçosos, sem antes terem a certeza de não estarem cometendo uma injustiça.  

Hebert Ezequiel 
ABPp 84134