segunda-feira, 30 de setembro de 2013

É IMPORTANTE CONTINUAR O TRATAMENTO


Continuo repetindo: o que não sabemos, não devemos opinar. É o caso, por exemplo, de não acreditar nas sessões psicopedagógicas quando inserimos os jogo ou as brincadeiras como instrumentos de trabalho para diagnosticar ou intervir as possíveis dificuldades de aprendizagem em crianças.
Os pais precisam ter consciência que essas ações são técnicas e não, simplesmente, passa tempo. É comum escutar alguns deles falarem, que tirou o filho do tratamento porque o mesmo “só ia para o consultório para brincar”. E não é bem assim. É através da brincadeira, dos jogos, dos desenhos, do nosso olhar clínico, que a criança se expõe como nunca. Entregam todas as suas preocupações, seus medos, suas frustrações e fica mais fácil de serem tratadas. É através desses artifícios que descobrimos as causas de tantas complicações, como são através desses instrumentos também, que conseguimos intervir e melhorar seu quadro de dificuldades.
Não continuar com o tratamento ou não serem tratadas precocemente pode acarretar alguns problemas futuros como: comprometimento do desenvolvimento escolar de forma global, o aluno pode ficar inseguro e com medo de novas situações, pode adquirir baixa auto-estima devido a críticas, punições de pais ou dos colegas e quando crescer, o adolescente/adulto que apresenta Discalculía, por exemplo, não sendo diagnosticado, terá dificuldade em utilizar a Matemática no seu cotidiano.
Por essas e outras, se seu(sua) filho(a) estiver com dificuldades na escola, não espere muito tempo, procure o quanto antes um psicopedagogo.  


Hebert Ezequiel


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