Continuo
repetindo: o que não sabemos, não devemos opinar. É o caso, por exemplo, de não
acreditar nas sessões psicopedagógicas quando inserimos os jogo ou as
brincadeiras como instrumentos de trabalho para diagnosticar ou intervir as possíveis
dificuldades de aprendizagem em crianças.
Os
pais precisam ter consciência que essas ações são técnicas e não, simplesmente,
passa tempo. É comum escutar alguns deles falarem, que tirou o filho do tratamento
porque o mesmo “só ia para o consultório para brincar”. E não é bem assim. É através
da brincadeira, dos jogos, dos desenhos, do nosso olhar clínico, que a criança
se expõe como nunca. Entregam todas as suas preocupações, seus medos, suas frustrações e fica mais fácil de serem tratadas. É através desses artifícios que
descobrimos as causas de tantas complicações, como são através desses instrumentos também, que conseguimos intervir e melhorar seu quadro de dificuldades.
Não
continuar com o tratamento ou não serem tratadas precocemente pode acarretar alguns
problemas futuros como: comprometimento
do desenvolvimento escolar de forma global, o aluno pode ficar inseguro e com
medo de novas situações, pode adquirir baixa auto-estima devido a críticas,
punições de pais ou dos colegas e quando crescer, o adolescente/adulto que
apresenta Discalculía, por exemplo, não sendo diagnosticado, terá dificuldade
em utilizar a Matemática no seu cotidiano.
Por
essas e outras, se seu(sua) filho(a) estiver com dificuldades na escola, não
espere muito tempo, procure o quanto antes um psicopedagogo.
Hebert
Ezequiel
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